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30/12/2019
Entre 1º de agosto do ano passado e 31 de julho deste ano, o desmatamento na floresta amazônica bateu recorde e cresceu 29,5%. Os dados são do Prodes, sistema de satélites que faz o monitoramento anual do desmatamento por corte raso na região, divulgados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). Ao todo, foram 9.762 km² de área desmatada, o equivalente a 199 mil campos de futebol.
A Amazônia é a maior floresta tropical do mundo. Além disso, ela é considerada fundamental para o combate às mudanças climáticas devido à grande quantidade de dióxido de carbono que absorve. Os riscos à floresta repercutiram pelo mundo em agosto deste ano, quando focos de incêndio se espalharam pela região.
O número é o maior dos últimos 11 anos, superado pelo período 2007-2008, quando foram registrados 12.911 km² de área desmatada. Além disso, o aumento é o terceiro maior da história, de acordo com o Inpe. Aumentos tão acentuados de desmatamento só foram vistos nos anos de 1995 e 1998. No primeiro, o crescimento foi de 95% e a taxa alcançou 29.100 km² de área devastada. Já em 1998 o aumento do desmate foi de 31%.
Os estados do Pará, Rondônia, Mato Grosso e Amazonas foram responsáveis por de 8.213 km² de desmatamento, o que significa 84% do total, ainda de acordo com o Inpe.
Os números confirmam dados preliminares de outro sistema do Inpe
Os números confirmam informações preliminares do Deter, outro sistema do Inpe de análise de imagens de satélite, que mostravam um aumento significativo do desmatamento. O Deter fornece dados em tempo real, a fim de orientar a fiscalização. O sistema havia indicado uma alta de quase 50% no desmatamento, também na comparação com os 12 meses anteriores.
As informações fornecidas pelo Deter, que por serem diárias são consideradas menos precisas, apresentavam uma perda de 6.840 quilômetros quadrados de floresta entre agosto de 2018 e julho de 2019, ante 4.571 quilômetros quadrados em comparação com o mesmo período em 2017-2018.
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