O setor energético tem se voltado cada vez mais para soluções sustentáveis devido às preocupações com o planeta, como, por exemplo, os impactos ambientais causados pelas indústrias que colocam em risco a saúde e existência da vida no ecossistema. Seguindo esse pensamento, as fontes de energia renováveis, tecnologias de armazenamento e novas opções, como o hidrogênio verde, ganham mais visibilidade.
O Hidrogênio (H2) é um dos gases mais abundantes, não apenas na terra como em todo o universo. O elemento químico pode ser encontrado em uma molécula de água com oxigênio. Já o Hidrogênio Verde ou Hidrogênio Renovável é obtido através da separação do hidrogênio com a ausência de outros elementos químicos.
De acordo com as metas das Organização das Nações Unidas (ONU), projetadas para colaborar no desenvolvimento sustentável e socioeconômico mundial, está a necessidade de diminuir em 60% a emissão de CO2 na atmosfera até 2050.
O hidrogênio verde pode colaborar na diminuição das emissões poluentes derivadas de combustíveis fósseis e da preservação da camada de ozônio, por não emitir dióxido de carbono, óxidos de azoto e enxofre. Além disso, é um impulsionador de inovação, sendo considerado o combustível do futuro.
Para coletar o Hidrogênio (H2) é preciso separar o elemento das outras moléculas a partir de um procedimento chamado “eletrólise” que utiliza corrente elétrica para desagrupar. O nome remete à eletricidade por necessitar de uma quantidade abundante de energia para ocorrer.
Equação Química: 2H2O = 2H2 + O2
Países como a Alemanha, Austrália, a Holanda e a China, lideram a produção de Hidrogênio e possuem matrizes energéticas avançadas, assim como grandes projetos em desenvolvimento que prometem revolucionar o meio energético. No Brasil, já existem empresas com iniciativas no mercado.
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